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Aposentadoria por Incapacidade Permanente (Invalidez) em 2025: regras, cálculo, casos de 100%, exemplos práticos e como não perder dinheiro

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  • há 3 dias
  • 4 min de leitura

Atualizado: há 5 minutos


Ribeiro Torbes Advocacia — escritório com muitos anos de experiência e mais de 100 mil inscritos no YouTube — é referência em Direito Previdenciário e já ajudou milhares de pessoas a resolverem seus problemas com o INSS. Se você (ou um cliente) está diante de uma incapacidade, este guia foi feito para evitar erros caros e acelerar decisões.

Entendendo o cálculo (sem juridiquês)

1) A “média de salários” e o coeficiente

  • Calcula-se a média aritmética de todas as contribuições desde 07/1994.

  • Aplica-se o coeficiente:

    • Regra geral: 60% + 2% por ano além de 20 (homens) ou além de 15 (mulheres).

    • Regra acidentária (100%): se a incapacidade decorre de acidente de trabalho/doença ocupacional, o valor é 100% da média.

2) Por que a conversão pode diminuir o valor?

O auxílio-doença paga 91%; já a aposentadoria por incapacidade permanente começa em 60% (regra geral), subindo só com tempo excedente — por isso muitos segurados veem queda na conversão.

3) Exemplo rápido

  • Mulher com média de R$ 4.000 e 25 anos de contribuição:

    • Coeficiente: 60% + (10 × 2%) = 80% → R$ 3.200.

  • Homem com média de R$ 4.000 e 22 anos:

    • Coeficiente: 60% + (2 × 2%) = 64% → R$ 2.560.

  • Acidentária (100%) com a mesma média: R$ 4.000.(valores sujeitos ao teto vigente).

ATENÇÃO: situações acidentárias e grande invalidez (25%) são menos comuns e exigem provas robustas; quando bem demonstradas, mudam o patamar do benefício.

Quem tem direito e quando pedir

  • Incapacidade total e permanente para toda e qualquer atividade laborativa, comprovada em perícia médica.

  • Conversão: seu auxílio por incapacidade temporária pode virar aposentadoria se a perícia atestar irreversibilidade/definitividade.

  • Acidentária 100%: demonstre nexo causal entre trabalho e lesão/doença (CAT, PPP, LTCAT, prontuários, laudos).

Documentos que aumentam a chance de êxito (checklist prático)

  1. Laudo médico completo, atual, com CID, limitações funcionais, prognóstico e necessidade de terceiros (se for o caso de 25%).

  2. Exames (imagem, laboratoriais) e evolução clínica.

  3. Histórico laboral (CTPS, CNIS) e descrição de atividades.

  4. Provas do acidente/doença ocupacional (CAT, PPP, comunicações internas, testemunhos).

  5. Evidência socioeconômica (quando relevante para benefícios assistenciais/controversas de limbo previdenciário).

Entenda uma coisa: o Ribeiro Torbes Advocacia atua diariamente em perícias e recursos, organizando provas médicas e ocupacionais do jeito que o perito entende — isso eleva muito a taxa de concessão e o valor final do benefício.

25% de acréscimo: quando pedir e como provar

O adicional de 25% só vale para aposentadoria por incapacidade permanente quando comprovada a necessidade de assistência permanente de outra pessoa (grande invalidez). O STF (Tema 1.095) consolidou que não se estende a outras aposentadorias. Foque em laudos funcionais detalhados (autocuidado, locomoção, cognição, alimentação, higiene, etc.).

Reavaliações (pente-fino) e quem é isento

Regra geral: perícia a cada 2 anos. São isentos:

  • ≥ 60 anos,

  • ≥ 55 anos com ≥ 15 anos em benefício por incapacidade,

  • HIV/AIDS.Mantenha documentação sempre atualizada para evitar cessação indevida.

Estratégias para não perder dinheiro (o que fazemos na prática)

  1. Planeje o timing da conversão: às vezes, prorrogar o auxílio (91%) enquanto se robustecem provas evita queda abrupta ao migrar para 60% (regra geral).

  2. Classificação correta do nexo: quando há vínculo com o trabalho, lute pela via acidentária (100%); a diferença é substancial ao longo dos anos.

  3. Dossiê técnico-médico com prognóstico e funcionalidade (padrão pericial).

  4. Acréscimo de 25%: peça expressamente, com laudos que descrevam dependência contínua (não é automático).

  5. Recursos e revisões: decisões mudam com prova bem estruturada; prazos correm, e perder prazo custa caro.

URGENTE: cada mês com benefício aquém do devido representa dinheiro irrecuperável no fluxo de caixa da família. Não espere a cessação ou indeferimento para agir.

(FAQ)

1) Meu auxílio-doença virou aposentadoria e o valor caiu. É normal?Sim. O auxílio é 91%; a aposentadoria, na regra geral, inicia em 60% da média. Sem tempo excedente (ou sem caracterização ocupacional), o valor tende a reduzir. Há estratégias para mitigar.

2) Quando tenho direito a 100%?Quando a incapacidade permanente decorre de acidente de trabalho, doença profissional ou doença do trabalho (aposentadoria acidentária).

3) Como funciona o adicional de 25%?Para grande invalidez (necessidade permanente de terceiros) na aposentadoria por incapacidade permanente. Não vale para outras aposentadorias (STF, Tema 1.095).

4) Qual é o teto do INSS em 2025?R$ 8.157,41.

5) Serei chamado sempre para nova perícia?Em regra, a cada 2 anos — com isenções (≥60 anos; ≥55 com ≥15 anos em benefício; HIV/AIDS).

Por que escolher o Ribeiro Torbes

O Ribeiro Torbes Advocacia alia experiência técnica, atuação cirúrgica em perícias e comunicação clara (conteúdos semanais para mais de 140 mil inscritos). Nosso time já estruturou dossiês vitoriosos em cenários de conversão, reconhecimento acidentário (100%) e concessão de 25% por grande invalidez — sempre com foco em resultado prático e segurança jurídica.

Próximo passo (ação imediata): Envie agora seus laudos e histórico contributivo para uma análise rápida. Se estiver em perícia marcada ou conversão iminente, peça checklist de documentos e simulação do valor.


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