A greve dos peritos médicos do INSS continua e tem impactado milhões de segurados que aguardam por benefícios previdenciários. Apesar de o governo e o próprio INSS evitarem falar sobre o assunto, a paralisação, que começou em outubro de 2024, já ultrapassou 100 dias e não tem previsão de término. A demora nas perícias médicas tem levado à remarcação de datas para meses à frente, deixando segurados em situação de vulnerabilidade.
Neste artigo, vamos explicar por que a greve continua, os impactos para quem está na fila do INSS e o que você pode fazer para tentar acelerar seu benefício.
📆 A Greve dos Peritos Médicos Ainda Não Acabou
Apesar da falta de comunicação oficial, a greve dos peritos médicos do INSS segue em andamento. Os peritos são os responsáveis por avaliar pedidos de benefícios como auxílio-doença, aposentadoria por invalidez e BPC/LOAS. Sem essas perícias, milhares de segurados ficam sem resposta e sem o benefício a que têm direito.
Segundo a ANMP (Associação Nacional dos Médicos Peritos), as negociações estão avançando, mas ainda não há um acordo definitivo. A categoria já teve encontros com o senador Irã, que está intermediando as negociações, e com representantes do governo, mas a greve segue sem previsão de término.
⏳ A Fila do INSS Está Cada Vez Maior
De acordo com dados divulgados pelo Jornal Nacional, a fila do INSS já ultrapassou 2 milhões de pedidos. Isso significa que milhões de segurados estão aguardando a análise de seus processos, sem saber quando poderão receber seus benefícios.
Além disso, muitos segurados que já tinham perícias agendadas estão tendo suas consultas remarcadas para datas distantes, chegando a agosto em alguns casos. Isso agrava ainda mais a situação de quem depende desses benefícios para sobreviver.
A greve dos peritos não é o único fator que tem prejudicado os segurados. A má gestão do INSS e as mudanças trazidas pela reforma da previdência também contribuíram para o aumento dos pedidos e para os atrasos nas análises.
⚖️ O Que Você Pode Fazer Para Acelerar Seu Benefício?
Diante desse cenário, existem algumas estratégias que podem ajudar a pressionar o INSS e agilizar seu processo:
Ação judicial: O INSS tem um prazo máximo de 90 dias para responder a um pedido de benefício. Se esse prazo for ultrapassado, o segurado pode entrar com um processo na Justiça para obter uma decisão mais rápida.
Ligações constantes para o INSS: Ligar frequentemente para o telefone 135 pode ajudar a pressionar o INSS. Em alguns casos, segurados conseguem acelerar o andamento do processo por insistência.
Reclamação na Ouvidoria do Fala BR: Fazer uma reclamação formal pode forçar o INSS a dar uma resposta. Embora essa estratégia esteja demorando mais para surtir efeito, ainda pode ser útil.
Organização de documentos: Ter um processo bem organizado pode fazer diferença. É importante juntar laudos médicos, exames, receitas e relatórios de forma clara, com documentos atualizados e legíveis.
Acompanhamento constante: Ficar de olho no andamento do pedido pelo aplicativo ou site Meu INSS ajuda a evitar erros e acompanhar qualquer mudança no status do processo.
🔎 O Que Esperar Para os Próximos Meses?
Se compararmos com a greve dos servidores do INSS em 2024, que durou 114 dias, podemos esperar que os reflexos dessa paralisação sejam sentidos por meses. Na época, o INSS alegou que a greve não impactava a análise dos pedidos, mas os dados mostraram o contrário: a fila cresceu drasticamente.
A greve dos peritos já dura mais de cinco meses, e tudo indica que os números de pedidos represados aumentarão ainda mais. Mesmo que a paralisação termine em breve, o tempo para normalizar a análise dos benefícios será longo.
Por isso, a melhor estratégia para quem está na fila do INSS é se preparar e agir. A greve pode continuar por tempo indeterminado, mas existem alternativas para evitar que seu benefício fique parado por meses.
📢 Mantenha-se Informado!
Diante da falta de transparência do governo e do INSS, a melhor forma de lidar com essa crise é buscar informação e se preparar para agir rapidamente.
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A luta pelos seus direitos previdenciários exige informação e ação!
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